Mobilização

Sindireceita para em busca de melhorias

Portos, aeroportos, liberação de cargas e pessoal podem ter serviços comprometidos pelo ato, que visa pressionar o governo para cumprir acordos antigos

O Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal (Sindireceita) continuará em greve. Desta terça-feira (8) até quinta, a categoria irá parar os trabalhos em portos, aeroportos, aduanas e todos os outros locais com serviços da Receita Federal. O principal motivo das paralisações é pressionar o governo para cumprir um acordo fechado em março de 2016, o qual reestruturava a remuneração dos servidores de carreira.

Desde março a categoria vem realizando atos semanais. Na região, a expectativa do presidente do Sindireceita no Rio Grande do Sul, Hugo Leonardo Braga, é de que pelo menos seis cidades contem com movimentações da greve, alterando a rotina e a prestação de serviços à comunidade. Conforme o sindicato, a adesão em Pelotas, Rio Grande, Jaguarão, Chuí, Aceguá e Bagé deve ficar entre 60 e 70% da categoria.

Segundo Braga, o trabalho dos analistas tributários está cada vez mais complicado, pois há fechamento de plantões, além do não cumprimento do acordo. Outra reivindicação é a regulamentação de um plano de metas. Todos esses motivos, na visão do sindicato, estão prejudicando os trabalhos dos profissionais. A estes fatores, soma-se também a diminuição do pessoal, pela falta de concursos e aposentadorias de antigos funcionários. Ele questiona a demora do governo para cumprir o acordo. "Eles propõem e eles não cumprem? É muito estranho", questiona.

A partir desta terça, primeiro dia desta onda de atos, os analistas tributários de todas as divisões da Receita Federal irão reunir-se para definir como cada cidade irá se portar diante da greve. A orientação nacional é para todos pararem, mas cada cidade definirá como irá proceder.

Em Pelotas, a delegada sindical Maria Cristina Gonçalves diz que já dá para esperar a adesão parcial dos funcionários, causando maior lentidão aos serviços. Boa parte do atendimento, como a emissão de certidões de regularidade fiscal, ficará parcialmente comprometida.

Já em Jaguarão, o sindicalista César Steinbruch crê que a média de adesões se equivalha à geral. Atualmente são nove pessoas trabalhando, cinco já confirmaram que irão parar. Segundo ele, o principal fator comprometido será a liberação de cargas.

O que muda?
Como cada região definirá se terá paralisação total, parcial, mobilizações na rua ou operação-padrão, as cidades sofrerão impactos diferentes. Porém, atividades como liberação de cargas de caminhões, portos, aeroportos e passagem em fronteiras ficarão comprometidas. "Nós atendemos o público, liberando viajantes e mercadorias", explica Braga.

Mobilizações futuras
Na assembleia que definiu a paralisação desta semana, foi também acertada greve para os dias 15, 16 e 17 (terça, quarta e quinta-feira da próxima semana). Para o presidente, caso haja avanço nas negociações ela poderá ser adiada.

 

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